Arte é poder que o homem tem
De produzir maravilhas
E encantar outros homens
Poesia é quando a maravilha tem refinamento e leveza
De tal sorte especiais que penetram além dos olhos
Dos ouvidos dos sentidos
Por sendas despenhadeiros sem cair ou se ferir
E passam e chegam intactas a pontos
Que o homem não sabe
Quando desfecha a poesia
A maravilha projetada penetra na alma do outro
E lá para sempre fica
mesmo que o alvejado não saiba
Mesmo que não saiba o alvo
ele não nunca mais será
O que fora até então
Será novo e encantado
Por algo tão fino e sutil
Que o mundo antes olhado
Se parece diferente
Com olhos de maravilha e de poesia repletos
Agora percebe no escuro
O brilho de imensos sóis
Que geram novos princípios
Novos mundos novas eras
Tudo novo
Como a chuva
que pinta tudo de novidade
O chão o céu os limites o amigo
O que não sei não sabes e não sabia
Poesia pinta com novas cores
Um arco íris brilhante
Que um filho carrega sempre
Guardado na palma da mão
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