19.5.11

DO FACEBOOK


‎"Só 7% dos brasileiros foram ao teatro em 2010, segundo pesquisa da Fecomércio-RJ. O levantamento, feito com mil pessoas em todo país, revela que não é o preço que afasta o público dos palcos, mas sim a falta de hábito, citada por 42% dos entrevistados. "
há 10 horas ·  · 

    • Marcio Meirelles gostaria de saber dos amigos aqui do fb: por que vc NÀO vai ao teatro. na boa, acho q esta pesquisa devia ser feita. sabemos qual o nosso público, mas n pq n temos público. o q afasta as pessoas desta linguagem?
      há 10 horas ·  ·  2 pessoas

    • Mônica Santana Sempre me pergunto disso. Convivo tanto com artistas, como com comunicadores, profissonais liberais e noto sempre que as pessoas que consomem cinema, shows, livros, até mesmo cds (essa coisa pouco comprada hoje em dia), raramente vão a teatro. Não está no hábito.
      há 10 horas · 

    • Ricardo Cavalcanti 
      Deixando de lado os discursos apaixonados dos que gostam, para o que o teatro oferece, o preço influi muito sim, em não se criar o hábito de ir ao teatro, mas existem outros motivos para isso: a falta de criatividade das peças (a maioria está cheia de personagens esteriotipados ou falta originalidade); a pobreza da produção, sonorização e dos cenários se comparado a novelas, filmes e shows musicais, seus concorrentes diretos; a localização e manutenção dos teatros, sem estacionamento seguro, etc...(será que funcionaria num shopping?). Poderia citar mais, mas para encerrar, por enquanto, é preciso um bom motivo para tirar a maioria das pessoas de casa à noite, principalmente os que trabalham, criem o motivo e as pessoas responderão.

      há 9 horas · 

    • Lu Alencar 
      Márcio, acredito que deveria existir uma política de sensibilização do público, diferente do que seria "formação de platéia", ou seja, deveria haver uma maior diálogo entre cultura e educação, havendo uma disciplina na grade curricular das escolas para que os alunos do ensino básico vivencie a arte. Como os pontos de cultura que já vem exercendo essa função. A segmentação dos teatros também vejo como uma alternativa para que o público crie uma identificação com o lugar, como por exemplo, o próprio Vila Velha que se dedica a temática afrodescendente. As biliotecas e espaços culturais em geral também poderiam ser locais que programassem espetáculos que por alguma dificuldade de pauta não possam de início entrar em circuito. Bom, são algumas possiblidades que identifico para o problema.

      há 9 horas · 

    • Sérgio Cerviño Rivero 
      O X... Como fazer essa cultura virar cultura pras pessoas? Não é pelo preço...Teatro tinha que ser matéria nas escolas... Vai pela formação escolar e familiar... Eu cresci indo no Tablado... Mas tem tb uma outra coisa... Não seriam o cinema, o CD e o livro produtos mais avalizados pela chamada elite intelectual e o mercado mesmo...? E atingiriam uma outra faixa de publicização muito mais agressiva? Afinal, onde se veicula teatro na BA? Comparem com o cinema, livro e CD... São produtos como pasta de dente hj... Me impressionou ver, no RJ, a campanha pra lançar tal livro da série Harry Potter... Banners imensos, de 10 em 10 metros, por toda a Atlântica, no canteiro central entre as pistas... A questão tb da crítica e resenhistas... Quilos de blogs sobre cinema e livro... E sobre teatro? Eu acho que a questão tá muito na 'venda' do produto mesmo... E, claro, a especificidade baiana... Quer queiramos ou não, na cabeça das pessoas a marca registrada 'filme americano' é carimbo de qualidade... Pelo menos, tecnicamente falando... O mesmo com o livro... Vc se depara com um Cia das Letras, um Cosac & Naif, vc já olha de outro jeito... Teatro na BA tb tem marca, grife: TVV, FG, MM, Cacilda, Simões... Falta inserir na educação esta cultura e falta chancelar, de maneira agressiva, local e nacional, este produto... Agora, $$ tb é um meio necessário pra isso...

      há 8 horas · 

    • Daniel Arcades 
      Li o que Marcio Meirelles tinha colocado no facebook e na aula de português perguntei aos meus alunos o porque eles nunca foram ao teatro (80% da turma do 1º ano do E.M. nunca tinha ido). Ouvi o seguinte comentário: Ah, professor, teatro não tem controle remoto. Se a peça for ruim, não tem como mudar. Vou levá-los para assitir o Shirê Obá. Acredito que o processo educacional pode ajudar muito na construção deste hábito. Acho que a mídia também pode influenciar muito esse processo. Não sei, às vezes penso que o teatro tem que invadir a mídia também. Estou pensando muito no controle remoto do meu aluno...

      há 8 horas ·  ·  3 pessoas

    • Allexa Vieira Lamentável estatística! Teatro relaxa, descontrai, e, principalmente, ajuda a desenvolver o espírito crítico.
      Dramas, comédias, musicais...tem pra todos os gostos!!

      há 7 horas ·  ·  1 pessoa

    • Sérgio Cerviño Rivero ‎... Aula tb podia ter controle remoto... pra zapear os alunos... e eles zapearem os professores...
      há 4 horas ·  ·  1 pessoa

    • Sérgio Cerviño Rivero Aliás, a vida é uma zapeação só...
      há 4 horas ·  ·  1 pessoa

    • Daniel Arcades 
      É, nossa ousadia com a zapeação é extremamente necessária, embora achemos que ela só caiba em alguns espaços já determinados para isso. A vida deveria ser uma zapeação só... em busca de dias mais felizes. O problema é que na vida de alguns o sinal pega alguns canais, enquanto "a vida " traz 1000 canais para você escolher. Voltando ao teatro...Aqui em Alagoinhas, tivemos uma melhora de público com a ampliação da mídia Alagoinhense, o teatro começou a aparecer nas revistas locais, nos jornais locais, na rádio e acredito que o fator mais importante é um engraçado: quase todos os atores da cidade trabalham com educação, são professores na cidade e começam a levar muitas pessoas ao teatro. Pena que esses professores não conseguem montar mais do que dois espetáculos por ano e não conseguem criar um hábito do teatro, pois a comunidade escolar de Alagoinhas, junto com os pais, parentes, vão duas vezes ao ano ver a peça do professor. Alunos do anos finais do Ensino Fundamental principalmente, o Ensino Médio é mais difícil, acredito na ideia da formação desde a base inicial da educação para desenvolver a sensibilidade com as artes mesmo. O povo que faz teatro por aqui deveria ter tempo ou mais pessoas, para zapearem mais peças de teatro. E os alunos usarem o controle remoto a cada fim de semana.

Um comentário:

  1. CONTINUAÇÃO DO DEBATE NO FACE:

    Lucian Sousa
    Nossa! Que vergonha.... Eu só não vou mais ao teatro porque não tenho acesso em minha cidade, mas sempre faço de tudo pra ir.
    quinta às 23:45 · Curtir

    Pedro Brandão
    Então, o teatro precisa ir aos 93% dos brasileiros.
    sexta às 17:38 · Curtir

    Marcio Meirelles
    e o q eles querem?
    há 20 horas · Curtir

    Sérgio Cerviño Rivero
    Teatro com controle remoto, MM... Uns cinco palcos pelo menos...
    há 20 horas · Curtir

    Nilda Maria Moreno Dida
    passo o dia em duas celulas culturais...galeria de arte e museu...metade da visitação que possuo é através de "pesca" a pessoa para um minutinho na porta....e eu ou as funcionarias a encorajamos a entrar!!!!talves servisse como estimulo fazer pequenos esquetes em escolas,repartiçoes publicas...tipo cena dos proximos capitulos...aqui em ios tem vindo umas peças de uns atores globais...visitam todas as escolas ..a criançada fica doida pra ir..lotam a platéia..pena que a qualidade da peça é duvidosa!!!
    há 18 horas · Curtir

    Nilda Maria Moreno Dida
    fiz um curso de mediadora de leitura....algumas tecnicas podem ser usadas para mediar outros tipos de lnguagens....teatro por exemplo!
    há 18 horas · Curtir

    Natercia Moreno
    já que os números dizem isso o que e como fazer? penso em processos educativos tipo formação de platéias junto à meninadanas escolas, com bônus, etc ( trabalho de formiga, nada imediatista). Oi Nilda que técnicas são essas? podemos nos conhecer e pensarmos em trabalho conjunto. Márcio foi meu colega de trabalho quando assesorávamos Capinan na Secretaria de Cultura e pode ser padrinho dessa parceria.
    há 17 horas · Curtir

    Antonio Da Motta Leal
    Tristesa

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